Segundo
reportagem exibida na TV Itapoan, filial da Rede Record no estado da Bahia, no jornal Record Notícias do dia 20/08/2011 (acesso em 07/07/2011), o grande aumento
de unidades habitacionais fez com que o interesse no setor da construção civil aumentasse
significativamente nos últimos anos. Contribuindo também para o aumento dessa
demanda, estão os cursos profissionalizantes que seduzem não apenas quem não é
da área, mas também as mulheres.
No estado da Bahia, a
procura para inscrição feminina nos cursos profissionalizantes gira em média a
sessenta por cento, superando em dez por cento as inscrições masculinas. Nesse
ano em Salvador, foram abertas até o dia doze de julho, cerca de quatrocentas
vagas, e se observarmos pelas proporções, as mulheres preencheram em média
duzentas e quarenta vagas.
A construção civil, que sempre foi vista
como um lugar dominado pela virilidade e rigidez dos peões, vem sendo agora
desbravado pelas mulheres. Esse novo
campo, milenarmente masculino, vem perdendo sua blindagem à medida que as
mulheres vêm derrubando o tabu de frágeis e submissas. Com essa invasão
feminina, algumas questões ou talvez alguns dilemas pudem ser observados: Serão
as mulheres realmente frágeis? Elas que conquistaram, ou eles que perderam o
interesse? Existe algum dom profissional, incluindo todos os níveis e esferas,
onde as mulheres não se igualam ou se igualarão aos homens?
Existem inúmeras hipóteses para explicar
essa demanda feminina, porém, é interessante se observar que coisa de maior
importância não é a questão Feminismo VS Machismo, mas o respeito e igualdade
por essas trabalhadoras que ganham o sustento de sua família com bravura.
Às vésperas de uma copa do mundo, a construção civil está caminhando a passos largos para o progresso, transformando o Brasil em um canteiro de obras, abrindo novas oportunidades tanto para homens quanto para mulheres, porém, ambos com a mesma expectativa de uma vida melhor.
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